O ballet do balé bailado
No sarau de Dona Helena, surgiu a dança de crenças.
Uma folia de risos, embrulhada em feitiços
Da dança do nobre, um toque que sobe.
Um ritmo comum, do lazarone e carente mancebo á um.
Do Ballet dos russos, o balé dos esmolados ou do bailado dos fartos.
De disjuntos e adjuntos, uma norma de cultos
Uma afluente verdade, que envolve um palhaço enganado;
Um alaude encontrado, nas farsas do ourado.
Nesta dança de fatos, o encontrado desgasto enviado pelo abastado;
Do honroso acalmado, ao vil enganado
Das concedidas ditosas aos belos em vitórias.
Do artesão das palavras ao maestro que explana;
Das virtudes do culto, das elucidas populares, de um tenro de olhares.
Uma piramide de cultura, uma história que cura.