Amor Vulgar
Me afasto ao passo do que faço
Linda e bela distopia
Antagonismo inútil
De motivo fútil
Fui de todos enquanto seu
Serei só meu senão se todos
Almejei flechas ardentes
A me atravessar meu coração
Pobre e inocente
A nobre conduta é desleal
Fere o ego
Imobiliza os passos
Torna-se o melhor bem
Dentro de todo mal
Consciência humana sem igual
Lá se vai toda empatia
Leva junto seus valores
Cria nova sintonia
Antes pensada
Porém indizível
Gritado aos berros
Sempre digo
"nada haverá entre tu e as flores
o que emana da sua alma puro e santo
divagando no universo está sua consciência
não perca nunca sua inocência"
Bardos cantam em bares sujos
Nossa história entre goles de vinhos baratos
Sonhando por almas como as nossas
Sofrendo dores internas
Também como as nossas
A despedida vem sempre com apelo
De querer sonhar sempre mais
De desejar voltar atrás
Aos anos dourados de luzes brilhantes
Mas a realidade não é mais a mesma