Amor Vulgar

Me afasto ao passo do que faço

Linda e bela distopia

Antagonismo inútil

De motivo fútil

Fui de todos enquanto seu

Serei só meu senão se todos

Almejei flechas ardentes

A me atravessar meu coração

Pobre e inocente

A nobre conduta é desleal

Fere o ego

Imobiliza os passos

Torna-se o melhor bem

Dentro de todo mal

Consciência humana sem igual

Lá se vai toda empatia

Leva junto seus valores

Cria nova sintonia

Antes pensada

Porém indizível

Gritado aos berros

Sempre digo

"nada haverá entre tu e as flores

o que emana da sua alma puro e santo

divagando no universo está sua consciência

não perca nunca sua inocência"

Bardos cantam em bares sujos

Nossa história entre goles de vinhos baratos

Sonhando por almas como as nossas

Sofrendo dores internas

Também como as nossas

A despedida vem sempre com apelo

De querer sonhar sempre mais

De desejar voltar atrás

Aos anos dourados de luzes brilhantes

Mas a realidade não é mais a mesma

PalavraSincera
Enviado por PalavraSincera em 05/06/2020
Código do texto: T6968917
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