PARI E PASSU

Como eu gostaria...

De ter em mãos a colheita mais farta

Dividir o fruto que sacia

Vislumbrar semblantes felizes, em harmonia

Jazem dedos em árido solo

Imersos na poeira de muitos sonhos

Onde as lágrimas mais copiosas

Não são capazes de germinar única semente

De tão próspera a desigualdade enxerga-se banal

A vileza veste-se em finos trajes

Pari e passu seguem em rastilho a fome e a doença

Negando vida!

Ceifando existências.

HASCHEM
Enviado por HASCHEM em 27/05/2020
Código do texto: T6959359
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