Campo minado
Sou um campo minado,
Quem em mim entrar,
Meus segredos desvende com cuidado,
Posso explodir, depois de dilacerado,
Não tenho nada mais a guardar.
Um instante de felicidade que vem, que vai,
Um instante de amor que fica, que sai,
Um instante de alegria, de dor,
Um coração que rir, que chora.
Um turbilhão girando em mim,
Que move a rosa, que domina o espaço,
Que abraça a vida, que sentencia,
Que fere, que cura, que mata.
Um momento de liberdade,
Um momento de paz,
Um momento de alegria,
Um instante de guerra,
Sou terra.
Sou um laberinto de caminhos
A serem percorridos,
De segredos a serem desvendados.
Sou tudo!
Sou nada!