RESISTÊNCIA
Eu sei...
Que ignorância galopa em espúria Liberdade
Ceifando vidas em seu galope sem brida
Resguardado sob a égide da sabedoria, resisto!
Inúmeras são as minhas chagas
Sigo de pé! Apesar de ferido
Sou a resistência que repele o tosco
Desdenho o vulgar que não me vitima
A dualidade apresenta-se na curva do que é reto
Espreita brechas na amardura do caráter
Desvencilho-me! Não me curvo
Elevo-me!
Pois sei que a sombra do opróbrio
Não alça voo
Antes acompanha o que é justo e belo
Ao rés do chão.