Filosofema
A cria das reflexivas
Do sofismo e do espanto
Do amor etimológico e sua sensualidade
Das diásporas da sanidade
Vinda dos encantos audíveis
Dos recantos saudáveis
Dos entantos difusos
Quantuns confusos
Entre torpes lascivos
Eis veneta envolvente
Em movimentos deslizantes
Em eras e terras ditantes
Haja filosofema.
A nós, filha filosofema!
Em quóruns decorosos de poemas
Sirene em ouvidos oclusos
Em vórtices obtusos
Fardo de análises
De conquantos e declives
Nou menas e eclises
Prolapsos de expertises
A adorável cheia carnal
Inóspita e experimental
Em tudo o que vem e manifesta
Naquilo que vai à remessa
Aja filosofema.