DOS TEMPOS, DOS SONHOS, DOS VAZIOS…
Falar dos tempos idos?
Contar como foram bonitos?
Falar dos sonhos?
Tolos sonhos
…
Contar do depois?
Momentos doloridos?
....
Contar dos vazios
Dos bancos, dos ventos,
dos sofrimentos?
…
Para que falar do que se foi?
Para que mexer em feridas?
Se sob as cascas ainda sangram
Purulentas feridas que nunca cicatrizam
Mas quando quietas já nem doem
Ficam ali, caladas