MORADA

Se por tantas tristezas

Sou raso de lágrimas

E por instantes entres as grades de íntimo cárcere

Suspiro profundamente buscando indulgência

Peço socorro!

Em olhar alhures busco você...

Preciso abraçá-la, acolher minha face a sua

Amparar e acarinhar tua nuca

E no sustenido que vence o silêncio

Faço-me estandarte

Ouvindo o rítmo bem-sonante do teu coração

Pretérita se faz a agonia, pois vencida são as sombras

Pela luz fulgente do seu olhar

Refaz em mim a alegria de viver em ti

Pois em tua morada sou versos de amor.

HASCHEM
Enviado por HASCHEM em 28/04/2020
Reeditado em 28/04/2020
Código do texto: T6931203
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