Mundo doente...
Enquanto o mundo fingia
Ressentido do amor
Sem perceber, seco vivia
Embebido em goles fartos de desamor
Eu maluco só e só observava
Falava e vivia de fantasias!
Enquanto a agonizava e tremia
Pela falta de pureza e calor
O mundo, a mais nada temia
Sem fé, sem paz, sem temor
Eu louco, de meu cantinho imaginava
Noutra vida, noutra forma de utopia!
Enquanto apenas sobrevivia
O mundo imerso em dor
Dia e noite, noite e dia
Nutria-se de ira e de desamor
Eu doido de pedra, aqui ficava
Desvendando afáveis magias!
Enquanto esse mundo se extinguia
Consumindo-se, como finda uma flor
Sem regar-se do bem da alegria
De esperança, de sonho e de cor
Eu completamente pirado estudava
Lia, escrevia, poemas e poesias!
...e ele, o mundo, ainda nem percebeu que já morreu!""
Agradecendo ao mestre das interações...
Jacó Filho
Alguns séculos perdidos,
Sem que o homem desperte.
Muitos mil anos adverte,
Deus ditou e foi escrito...