"A Fronteira Entre a Vida e a Morte"
Na noite mais escura, a morte lançou sua sombra
E daí nasceu a religião, como uma chama branda
Para afastar o medo do desconhecido
E acalmar a alma em busca de sentido
A crença é a esperança do homem em perdurar
Além do limite imposto pela vida a findar
É a tentativa de transcender a finitude
E encontrar na fé um refúgio na amplitude
Mas no íntimo sabemos, as certezas são frágeis
A morte é o destino de todos, os mortais
A crença nos conforta, nos faz caminhar
Mas é na vida intensa, que encontramos o melhor lugar
Vivamos com coragem, sem temor ou arrependimento
Cada instante é precioso, o presente é o momento
Pois a verdadeira eternidade está em viver a plenitude
E encarar a fronteira entre a vida e a morte com magnitude.