Sopro de vida!
Inclina-se um barquinho na quebra da onda
Nada se move, além das ondas do mar
Se vida inda por lá viver, vaga ao silêncio
Eterno momento que pressinto chegar!
Me atiro batido, sem eira nem beira
Calculando a medida entre a dor e o calar
Dou braçadas, me salgo, me reviro em coragem
Distancio da margem que me fez se empurrar!
Estava posto em desvario, em torpe sentimento
Esqueci nesse enredo, o que fez sufocar
Carecia veloz, esquecer-me em momentos
Uma vida quem sabe, arriscava salvar!
Que cena me toma, vem coragem do além
Golpes bruscos as costas, águas fiz expurgar
Golfadas de sais resvalam, jorrando nova vida
Juventude quase perdida, tornou ali respirar
Volto a abeira da praia, meu porto de dor
O ponto abjeto da pequenez de um olhar
Nada paga a paga de ser importante a alguém
Só me resta um Amem, Pai queira me perdoar!
Inclina-se um barquinho na quebra da onda
Nada se move, além das ondas do mar
Se vida inda por lá viver, vaga ao silêncio
Eterno momento que pressinto chegar!
Me atiro batido, sem eira nem beira
Calculando a medida entre a dor e o calar
Dou braçadas, me salgo, me reviro em coragem
Distancio da margem que me fez se empurrar!
Estava posto em desvario, em torpe sentimento
Esqueci nesse enredo, o que fez sufocar
Carecia veloz, esquecer-me em momentos
Uma vida quem sabe, arriscava salvar!
Que cena me toma, vem coragem do além
Golpes bruscos as costas, águas fiz expurgar
Golfadas de sais resvalam, jorrando nova vida
Juventude quase perdida, tornou ali respirar
Volto a abeira da praia, meu porto de dor
O ponto abjeto da pequenez de um olhar
Nada paga a paga de ser importante a alguém
Só me resta um Amem, Pai queira me perdoar!