QUARENTENA
Ainda vejo o brilho do sol
Do fundo do meu quintal
São grades invisíveis
Mas, estão me livrando do mal
Dizem, ele ronda lá fora,
Vejo a notícia no jornal
Neste exato momento, agora...
O mal que apavora o pessoal
Pula de pessoa em pessoa
como macaco de galho em galho
Escolhe, o som do temor ressoa,
Somos cartas de um baralho
Vamos fazer nossa parte
Quarentenear, rezar, orar, ter fé
E, Semear nossa arte...
Se Deus quiser, o mar vai dar pé