QUARENTENA

Ainda vejo o brilho do sol

Do fundo do meu quintal

São grades invisíveis

Mas, estão me livrando do mal

Dizem, ele ronda lá fora,

Vejo a notícia no jornal

Neste exato momento, agora...

O mal que apavora o pessoal

Pula de pessoa em pessoa

como macaco de galho em galho

Escolhe, o som do temor ressoa,

Somos cartas de um baralho

Vamos fazer nossa parte

Quarentenear, rezar, orar, ter fé

E, Semear nossa arte...

Se Deus quiser, o mar vai dar pé

JUNIOR CAMPOS
Enviado por JUNIOR CAMPOS em 29/03/2020
Código do texto: T6900457
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