BILATERAL

Quem palmilhará o advento da Nova Era

Se o mundo se contorce em vírus aziago?

Quem respirará o suculento destino amargo

Se a morte nada mais é do que uma quimera?

Quem segredará a inconveniência do existir

Se a vida pede socorro perante tamanho mal?

Quem sobreviverá à enfermidade infinitesimal

Se a grande dúvida persiste: haverá o porvir?

Quem resistirá a esta hecatombe que destrói

Se o palco é imundo de pecado e sem herói?

Resta uma última esperança que é o coração...

Quem se alevantará para conduzir a uma cura

Um planeta que grassa em maquiavélica usura?

Única saída: aliciar o arrependimento e o perdão!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 23/03/2020
Código do texto: T6894540
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