BILATERAL
Quem palmilhará o advento da Nova Era
Se o mundo se contorce em vírus aziago?
Quem respirará o suculento destino amargo
Se a morte nada mais é do que uma quimera?
Quem segredará a inconveniência do existir
Se a vida pede socorro perante tamanho mal?
Quem sobreviverá à enfermidade infinitesimal
Se a grande dúvida persiste: haverá o porvir?
Quem resistirá a esta hecatombe que destrói
Se o palco é imundo de pecado e sem herói?
Resta uma última esperança que é o coração...
Quem se alevantará para conduzir a uma cura
Um planeta que grassa em maquiavélica usura?
Única saída: aliciar o arrependimento e o perdão!
DE Ivan de Oliveira Melo