Dono do mundo

Emana no horizonte a realeza

Atrevido, inóspito e estúpido

Vem a todos como dono de tudo

Governa o mundo, domina a natureza

Para quem ainda respira livremente

Só lhe resta a lágrima do ausente

O elo que ruiu, o sonho que cessou

O medo de enfrentar o onipresente

É como fujir da brisa da primavera

Negar os raios de sol

Estarmos condicionados a ausência

Sermos cúmplices da solidão que prolifera

Precisamos engolir a ignorância

Desbancar seu trono, revolucionar as atitudes

Vamos honrar nossa civilidade

Façamos da vida nossa maior importância