Estranha
Tudo o que deixei pra trás,
Cada lágrima,
Mesmo as que não escorreram,
Cada sorriso,
Mesmo os abafados,
Cada emoção,
Inda que não vivida,
Todos os cheiros sentidos,
Todas as dores experimentadas,
Cada prazer gozado
E cada sensação tateada
Se tornaram lembranças
De boas estações...
Ou nem tanto!
Uma vida inteirinha
De incômodo estranhamento.
Olho meus pés de raízes
Sem entender essa camada
Física e densa
De massa que não sou eu.
Ando assim,
Procurando algo que nem sei,
Pela vida carregada,
Estranha, incoveniente
Sem saber por onde andei.
Sentindo-me pesada
Tentando-me moldar
Ao que a vida me deu.
Tudo o que deixei pra trás,
Cada lágrima,
Mesmo as que não escorreram,
Cada sorriso,
Mesmo os abafados,
Cada emoção,
Inda que não vivida,
Todos os cheiros sentidos,
Todas as dores experimentadas,
Cada prazer gozado
E cada sensação tateada
Se tornaram lembranças
De boas estações...
Ou nem tanto!
Uma vida inteirinha
De incômodo estranhamento.
Olho meus pés de raízes
Sem entender essa camada
Física e densa
De massa que não sou eu.
Ando assim,
Procurando algo que nem sei,
Pela vida carregada,
Estranha, incoveniente
Sem saber por onde andei.
Sentindo-me pesada
Tentando-me moldar
Ao que a vida me deu.