VÍRUS
Do pretérito ao presente o orbe se contagia
Aos poucos, por bactérias e vírus imundo,
Maculando a saúde do povo num submundo
Que é este universo perverso e de alegoria.
Gripe asiática, sarampo e o tear da varíola
Já se manifestaram e se tornaram uma tônica
Que juntamente com a vil peste bubônica
Granjearam mortes que mais parece historíola.
No pátio da modernidade há bastante estresse:
É H1N1, pneumonia e surtos de meningite
Que infeccionam e nocauteiam a verve sem limite
Da população que hoje sofre, mas acolá esquece.
Tudo isso é resposta que não vem de carona
Visto que as criaturas não plantam o que é genuíno,
Logo colhem do produto e não adianta cantar hino,
Porque o homem, anfitrião, trouxe para si o corona!
Nas passarelas da existência acontece o contágio
E o vírus, saliente, adentra sem nem pedir licença...
A vida está de luto diante desta pandemia intensa,
Que implode enfermidade para o futuro sem estágio!
DE Ivan de Oliveira Melo