O viajante
feito pluma sob o vento
sem razão, sem direção
lhe faltou discernimento
mas sobrou motivação
mente livre , sem arreio
sem trancas e limitações
tirou o pé do freio
deixando de ser prisioneiro
De velhas opiniões
pés descalços, solidão
já ouvi dizer que é triste
aquele que só existe
pra andar na contra mão
aproveitando cada segundo
vivendo a mendigar
oq reside no inconsciente mais profundo
que o medo insiste em negar
descobrindo cada canto do mundo
sem muito pra se decepcionar
aquilo que os corações sussurram
o dele quer berrar
que sente frio e fome de tudo
desespero em conhecer
aquilo que a mente oculta
a alma persiste em buscar
na estrada, sem proposito
sem muito ter que entregar
a felicidade de alguns minutos
ou a eternidade de um lar?
aquilo que era só um sonho
distante do seu olhar
aquele menino imaturo
virou homem
tentando encontrar