QUANDO EU VOLTAVA PARA PERNAMBUCO

Quando eu voltava para Pernambuco

Eu sempre voltava partido, desolado, em ruínas

Em busca dos braços das memorias das velhas permanências

Quando não havia mais, o que se fazer...

Mas dessa vez, volto com outros elementos, outros contornos, outras feições

Pois nesses caminhos de tantas somas, encruzilhadas, presenças e devaneios

Não há mais nada que realmente me falte

Mas sim o que me transborda, o que me excede.