Você vê o que quer. Você vive, o que é.
O medo da solidão
Certa chave-confusão
Trás o viver ou não
Também sangue sobre o chão.
Mas e as más companhias
Por detrás destas cortinas
Arrastam para calabouço de pragas
Vidas mau aproveitadas.
Pra que tanto desespero,
Se viver consigo mesmo;
É como ser o fazendeiro,
É também ser carpinteiro,
O criador de si mesmo.
Não tenha medo, criadouro
De viver na solidão
Os demônios que te atazanam
Tu decides se existem ou não.