Malabarista assimétrico
Escárnio flamejante de alma inquieta,
Sussurra com malícia impiedosos devaneios irreais,
Circunda com tom bravo o ápice percentual de uma breve loucura. Ataca. Vê. Desiste.
Pulsa com vigor sensações abruptas de um bêbedo encalacrado pelos drinks da amarga vida.
Socorre o malabarista indefeso pelo desequilíbrio do ofício. O rememora audazmente.
Eis o fracasso indistinto do que nasceu para ser. Ou escolhe ter.
Cai. Pensa. Talvez chora.
Transfigura insegurança para incontáveis armações.
O preenchimento indigente do que não teve, ou melhor, do que não ousou ter.