Ayla
Enfim, alvorecer de nós,
Ela , eu e Ayla, alfa.
Já ouço sua voz,
Suave cútis alva,
Porcelana , delicada
Mãozinha se fecha
Segura forte , apertada,
Cabelinho, uma mecha,
Sedoso, fino, ondulado
Olhinhos de boneca
Rostinho lindo, corado,
Sorriso aberto , sapeca !
Ayla, advem dela,
A que mais importa,
Última , Única , que sela,
Ciclo sagrado que comporta
No teu útero se nida
Se aloja, evoluí...
O tempo trará à vida
Ayla, obra que se concluí.
Ayla,tudo é para e por ti!
Que ainda está em mim;
Que ainda não está aqui.
Nunca desejei tanto assim!
Rafael Lustosa Ribeiro