MINHA ESTRADA
Árdua a estrada que compareço!
Tentando, buscando sem cansaço, que algo resplandeça e aconteça no acaso.
Correr, viver ansiando a amplidão do desengano, sentir a cada passo por onde pisei.
Contentar-me ao que sinto, ao que pelo caminho encontrarei.
O tempo é lento, interminável, predomina a minha bravura em devastar pálidas amarguras, pelos dezenganos suportáveis.
O peso desse destino me enlouquece!
Rompe a obscuridade atribulada.
Fazê-la florescer como folha levada,
Que logo desponte a aurora
E ao meu mundo regresse.