MINHA ESTRADA

Árdua a estrada que compareço!

Tentando, buscando sem cansaço, que algo resplandeça e aconteça no acaso.

Correr, viver ansiando a amplidão do desengano, sentir a cada passo por onde pisei.

Contentar-me ao que sinto, ao que pelo caminho encontrarei.

O tempo é lento, interminável, predomina a minha bravura em devastar pálidas amarguras, pelos dezenganos suportáveis.

O peso desse destino me enlouquece!

Rompe a obscuridade atribulada.

Fazê-la florescer como folha levada,

Que logo desponte a aurora

E ao meu mundo regresse.

Sergio Braziliense
Enviado por Sergio Braziliense em 31/01/2020
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