Sentidos

Vivo por algumas vidas

Morro por outras mortes

Vivo porque não morro

Morro porque não vivo.

Como fênix busco sentidos

Em cada entrelinha dos acordes plangentes,

Extasiam-se apaixonadamente

Ao espetáculo da conflagração.

Refina, ensina, regenera

O ouro, vermelho-roxo-sol

Brilhante, imaculada,

Semi-imortal.

A força é imbatível, transporta elefantes,

Galgando no ar falconiformimente

Na liberdade de ser.

Renasço da morte

Vivo, morro, revivo

Gera-se a vida pelas cinzas.

Ruinas são História

Minhas lágrimas podem curar feridas

E já não partirei dessa vida sem um fim.

Van Oliveira
Enviado por Van Oliveira em 27/01/2020
Código do texto: T6851349
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