ILUSÕES DA MENTE

Opala que ofusca a visão, semeia a solidão

Diante do vésper rubente, dependente da vida

Sofrida que nos oferece, e tão cedo regresse

A paz interior.

Instante que admiramos horizontes distantes

Onde somos lançados a revelia de nosso dia a dia.

Imagino que cada um trás tua profecia, reveste-se

De ironia em se enganar quando a teu eu retornar.

Fugimos o tempo todo do passado, evitamos ser

Lembrados. Derradeiras passagens que fixam

Como tatuagens e aos poucos nos destroem.

Como dói saber que o tempo está passando, o

Mundo girando em constante velocidade. E não

Percebemos a velhice chegar. Perdemos a vaidade

E a árdua láurea em somar os números de nossa

Idade.

Sergio Braziliense
Enviado por Sergio Braziliense em 10/01/2020
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