ILUSÕES DA MENTE
Opala que ofusca a visão, semeia a solidão
Diante do vésper rubente, dependente da vida
Sofrida que nos oferece, e tão cedo regresse
A paz interior.
Instante que admiramos horizontes distantes
Onde somos lançados a revelia de nosso dia a dia.
Imagino que cada um trás tua profecia, reveste-se
De ironia em se enganar quando a teu eu retornar.
Fugimos o tempo todo do passado, evitamos ser
Lembrados. Derradeiras passagens que fixam
Como tatuagens e aos poucos nos destroem.
Como dói saber que o tempo está passando, o
Mundo girando em constante velocidade. E não
Percebemos a velhice chegar. Perdemos a vaidade
E a árdua láurea em somar os números de nossa
Idade.