HOMENS DA CANA
Pequenas máquinas
Descansam em suas camas
Despertam às quatro da matina
Numa peregrinação cigana
Invadem morros e planícies
Numa movimentação insana,
No subir da foice cortam o vento
E até o pá da cana
De tonelada em tonelada
A fome o salário chama,
No meiado do dia
A barriga pede a bóia fria
E o galão de água quente
Completa o sofrimento
Em baixo do sol ardente,
Senhor Deus
O que temos
Para estes desafortunados?
A misericórdia da esperança
Ou o dever de ficar calado?
----------
-----------
VISITE MINHAS PLATAFORMAS
Facebook: adrianosalespoeta
Instagran: @adrianosalespoeta
Twitter: @adrianospoeta
Linkedin: adrianosalespoeta
Blog: www.adrianosalespoeta.blogspot.com
E-mail: adrianosalespoeta@gmail.com
----
Curta meu canal no YOUTUBE:
Procure: @adrianosalespoeta