"CORAÇÃO AUSENTE"
‘”CORAÇÃO AUSENTE”
Meu coração,
Que é intenso;
E não se sente,
Grita...
Imenso e sempre
Que em perdão,
Em não, se enfrente!
Por bem e entre
Em um soprar de um calor
Que anula,
O vento que busca
As rusgas...
Em um colar
Dos fidalgos traços,
Lenientes.
Raia em crente
Os descalços
Que caminham por um vão
Que estão...
Em crescentes
E arrepiantes,
Solfejos,
Em seu imaginar de serpentes
Para que tentes ser a cura antes da morte
Dos penitentes
Que são presentes
E oriundos,
De fugas.
Não sei do saber
Além do que sei
Se somente sei,
Que a mim
Reneguei os atos
Em que gostei;
Que meu dispor
Tinha-se alto
Tratado...
Por um coração que recente;
Que descende do vacilar
De um cavalgar que chegue!
Meu coração que treme
Espreme-se,
Do então presente,
Crente,
Com a visão
Do que me espanto;
Que insano e pequeno,
E mente;
Por ser imenso,
Tente!!!
O Senhor de tão bom,
Que me entende;
E ao mais vivente
Que se desprende
Do mais carente
Que não é o bem,
Porque me enfrente.
Não se pare em permitir
Que enquanto eu só me veja
Eu perceba o que se seja:
A prisão,
O amor,
O desvalido,
O não visto,
O não quisto,
Cálido em que se perpetua o sabor
O sabor da túnica
Que tortura os medos,
Que de repente ecoam
Em lúrias,
Em telúricas
De um dia;
De um olhar;
Em germinar as folhas;
Em um suspirar presente;
Meu coração a suplicar inválido
Desgastado,
Em retirar o que sente,
É pálido,
Sem o vermelho quente
Do amor sem ventre.