Caminhos

Caminhos da vida, tortuosos

Difíceis, íngremes, floridos

Serenos, tranquilos, quase reais

Vida de caminheiro, esperanças

Sorriso nos lábios, calos nos pés

Cicatrizes no coração

Do alto, a estela guia

E a certeza de chegar...

Não se chega sozinho

Pelas estradas da vida

Dê as mãos a quem está do teu lado

Enxugue lágrimas, distribua sorrisos

Só assim encontrarás força

Para vencer os obstáculos

Caminhos da vida que se engrandecem

Lágrimas, sorrisos, esperanças

Que te ajudam a chegar

E na paz que transmitirá o teu rosto

A certeza de quem ficou:

Que trilhastes todos os caminhos

Com fé, com segurança

Pois, foi assim que prestastes por aqui

07/02/1997

À memória de minha querida cunhada Amélia,

falecida em 18/12/1996

Verconda Espadarote Bulus
Enviado por Verconda Espadarote Bulus em 13/12/2019
Reeditado em 17/12/2019
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