A Chama da Vida
No afoguear das paixões, sementes são lançadas e marcham aos colos
Em andarias, percorrem caminhos para regozijo em aconchegos férteis
Tripudiam saltitantes e vencedoras para com aquelas sementes inférteis
Sutileza fecunda da vida, ecos vibrantes despertam brotando dos solos.
Aconchegados num ventre materno há evoluções primaveris e só vultos
Caminhos abertos, saem do ninho, gritos dos louros ao abrirem os olhos
Vultos lentos, esfumaçados, clarões que obscurecem e causam escolhos
Corpinho enlameado por sumos maternos por nove luas, vivos e ocultos...
Transições para um universo indefinido e desconhecido debaixo do céu
Vastidões misteriosas para um inocente “ser”, com seu alarido de fome!
O que fazer? É tudo muito estranho! Cândida fadiga, um choro disforme
Desconfortos involuntários que vão suavizando: flutuam os leves véus!...
Ventanias deliciosas afagam aquele corpinho, afogueando seus instintos
Jogado no seio da mãe, começa a sugar com maestria um instinto estelar
Encontra o suculento colostro que aquieta a rebeldia. Há desejo de ali ficar.
Exausto com tantas novidades, adormece! Não se sente mais tão faminto...
Fabuloso zelo na sua concepção, pais radiantes, serenos, porém inquietos...
Secretamente, enigmas brotam das sementes! Bela singularidade ao florir!
No âmago das amorosas semeaduras, ninguém imagina a flor que vai parir.
Hibernam e brotam, alegram mais vidas. Doces, são como os ternos afetos!
Meu poema no Segundo Concurso de Poesias Prêmio Dr. Miguel Russowsky, promovido pela Casa da Cultura Rogério Sganzerla, de Joaçaba - SC - em dezembro de 2019, em que obtive o honroso segundo lugar.
No afoguear das paixões, sementes são lançadas e marcham aos colos
Em andarias, percorrem caminhos para regozijo em aconchegos férteis
Tripudiam saltitantes e vencedoras para com aquelas sementes inférteis
Sutileza fecunda da vida, ecos vibrantes despertam brotando dos solos.
Aconchegados num ventre materno há evoluções primaveris e só vultos
Caminhos abertos, saem do ninho, gritos dos louros ao abrirem os olhos
Vultos lentos, esfumaçados, clarões que obscurecem e causam escolhos
Corpinho enlameado por sumos maternos por nove luas, vivos e ocultos...
Transições para um universo indefinido e desconhecido debaixo do céu
Vastidões misteriosas para um inocente “ser”, com seu alarido de fome!
O que fazer? É tudo muito estranho! Cândida fadiga, um choro disforme
Desconfortos involuntários que vão suavizando: flutuam os leves véus!...
Ventanias deliciosas afagam aquele corpinho, afogueando seus instintos
Jogado no seio da mãe, começa a sugar com maestria um instinto estelar
Encontra o suculento colostro que aquieta a rebeldia. Há desejo de ali ficar.
Exausto com tantas novidades, adormece! Não se sente mais tão faminto...
Fabuloso zelo na sua concepção, pais radiantes, serenos, porém inquietos...
Secretamente, enigmas brotam das sementes! Bela singularidade ao florir!
No âmago das amorosas semeaduras, ninguém imagina a flor que vai parir.
Hibernam e brotam, alegram mais vidas. Doces, são como os ternos afetos!
Meu poema no Segundo Concurso de Poesias Prêmio Dr. Miguel Russowsky, promovido pela Casa da Cultura Rogério Sganzerla, de Joaçaba - SC - em dezembro de 2019, em que obtive o honroso segundo lugar.