Quem sabe
Quem sabe a vida não pudesse ser, vez ou outra,
como uma lousa afixada na parede:
pincel à mão: escrevo, penso, sinto...
não quero mais: apago, esqueço, sigo...
Evitaria tanto desgosto, dor, arrependimento...
Sairia de tanto golpe, deslealdade, falso investimento...
Agora vai tentar explicar isso para o coração...
Vai dizer a ele que não é por aí, não.