PROSAICA ROSA

Prosaica rosa

Quem te viu, quem te vê

Não imaginas, outrora vistosa

Onde a beleza se irradiou

A juventude se espargiu

No encanto que vive e morre

Porque em ti, a mão áspera do tempo agiu

Quebrando a coluna do brilho

E nada deixou do teu passado,

Há não ser a cor pálida,

Essa mortalha desditosa,

Pétalas sem viço

A velha impotência da existencia no tempo

Verdade escancarada

Que a vida não é cor de rosa!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 22/11/2019
Reeditado em 01/05/2020
Código do texto: T6801537
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