PROSAICA ROSA
Prosaica rosa
Quem te viu, quem te vê
Não imaginas, outrora vistosa
Onde a beleza se irradiou
A juventude se espargiu
No encanto que vive e morre
Porque em ti, a mão áspera do tempo agiu
Quebrando a coluna do brilho
E nada deixou do teu passado,
Há não ser a cor pálida,
Essa mortalha desditosa,
Pétalas sem viço
A velha impotência da existencia no tempo
Verdade escancarada
Que a vida não é cor de rosa!