BANDEIRAS DA PAZ

Observe o vazio, o silêncio, o nada!

Aprendes com ele a contemplar!

A riqueza de ser, executar, crescer!

Viver no sentido completo.

Entregar-se sem escutas, sem espias a cobrar.

O que desejam de ti arrancar?

Dor, grito, desespero, agonia!

Querem apenas os ais!

Escarnecer do silente e humilde!

Manter em jugo o de espírito livre!

Porventura suas correntes os prendem?

Subjugam ao pó o desvalido!

As guerras são tremendas!

Entre uivos e lutas aguerridas.

Salvam-se os de coração forte!

Carregam no peito e nas mãos as medalhas e vitórias!

Calam as bestas que os contemplam e sorri!

Estampam suas bandeiras, pudicas e alvas!

Bandeiras que dantes hastearam, bandeiras da Paz!