Mar calmo

Pensei que a vida fosse um paradgma, então

tracei um rumo, olhei o vento inchei as velas e fui,

mal sabia que quem põe rumo a ela é Deus e não nós,

logo o vento cessou e eu que pensei

que agindo de certa forma viria a boa sorte e a felicidade.

Cessou-se o vento e logo fui forçado a usar os remos,

para não ficar à deriva, e torcendo por vento,

sobreveio uma tempestade e àquilo que

fora escasso, veio e como ímpeto a fim de me tornar um náufrago,

eu que pensei que com a sua chegada em minha vida,

mostrando uma imensa vontade de ficar eu teria

vento em polpa e mar calmo, ledo engano.

Eu que gostava pouco de você, sofri uma tempestade em meu peito,

e você que prometera ficar, nem olhando em 360 graus

lhe avisto,mais em meu horizonte.

Penso, que não a vida, te levou para longe

mas ela seguiu o seu rumo, sem me consultar

fez do meu barquinho destroço,

me fazendo como menino longe do colo da mãe,

ser resgatado já sem força, pra perceber,

que independente de uma bravio ou marasmo

a vida segue…

E minha luneta, já nem lhe procura mais.

C.A.Martins

C A MARTINS
Enviado por C A MARTINS em 22/11/2019
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