Noite

A realidade é como a sombra

Emendada na gente

Mas a noite ela dá trégua

E a fantasia é o que nos resta

Eu alço vôos

E uso a arte da imaginação

Pra fugir de quem me persegue

Mas, ainda existem fronteiras

Vez ou outra, aparecem chamas

E assusto, como quem é eletrocutado

Mas de olhos fechados,

Eu sou a calmaria

Também vejo rios, cujas águas correm

Como se estivessem fazendo algo errado

E o sol trás consigo a sombra

Como se tudo tivesse acabado