Sobre es(te)tar
Vozes gelatinosas
res-
pin-
gam
ao redor
Sinos tantos baaaaadaaaaalaaaaaaaando
entre a íris e o externo
E toda a massa,
que é água e fogo,
dança
livre
no cárcere do corpo
E as passadas tão rebeldes que,
sem ritmo
ou
cadência,
compõem esse estanho e triste
samba de existência