O TEMPO, O TREM E O CÁLICE
Muitas vezes, até encontrar algo no luar!
Ou até no sol que me aquece...
E por vez, também, na chuva,
Mas, tem dias adversos,
Pois, nada vejo de esclarecedor.
Nem sempre vejo em mim,
O essencial da vida,
Pelo fato de olhos estarem fechados.
Sim, cegos em meio a dias nublados.
Contudo, também tem uma parte inversa dessa.
Esta parte agrada o espírito,
Sendo a alegria poética do mundo.
Quando a cegueira não é mais visível,
Acontecendo no cotidiano,
O tempo de amar;
O tempo da esperança;
O tempo da verdade;
O tempo da diversidade;
O tempo do acolhimento;
O tempo para tudo!
Se estão compreendendo minhas palavras,
Assim como os seus significados,
Abrindo alas para agradecer, estou!
Caso não estejam,
Peço para sentirem o ambiente em que vivem.
Descubram a raridade das flores do campo,
Sem deixar de perceber a si mesmo.
Quero pegar o trem no mistério,
Seguir o percurso pela ferrovia...
Indo em direção a fonte da filosofia,
A transbordar meu cálice com vinho.
Licença, os que estão lendo a poesia,
Para dizer uma última linha:
Não mudem quem realmente são!
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