PNEUMONIA
Pneumonia, amante desvairada, louca e insana!
Que deras o médico dizer "é simples infecção",
Tome um analgésico, o mau estar passará,
Mas não, a maluca achegou bem de mansinho;
Vadia, apoderou-se do poeta, desfigurou-o
Por sete dias, desgraçadamente seu bumbum,
injeções foram aplicadas, que loucura
Quase levaste ao céu, mais cedo do que previsto!
Seu amor é cruel, que sufoca, larga-me
De ti, não preciso mais, estuprou me
Dilacerou as minhas vísceras, em cada tosse
O escarro como sêmen escapulia, demência.
Amante, foi bom os momentos ardis,
No entanto não desejo te mais,
Prefiro uma gripe, que me fará chorar
Somente pelo nariz, do que a ti, pneumonia!
Até lá vista, que não volte nunca mais!