Tirando a armadura

Hora de colocar minhas mãos para descansar.

Já está na hora de minha mente repousar.

Aos meus versos uma breve pausa, para que meu coração possa se acalmar.

Hora dos meus sentimentos se silenciarem.

Estarei por um tempo fechando meus olhos, por um período breve

quero desacelerar meus batimentos emocionados.

Eu me perdi em quantas vezes me adaptei ao novo, apenas para impressionar.

Indo além do que pensava ser capaz.

Agora eu quero apenas descansar, renovar os meus pensamentos,

quem sabe fora das linhas eu possa achar um amor que não seja mais uma forma para chamar de poesia.

Eu vou te achar ou você pode me achar...

Já me entreguei tanto ao amor do desconhecido, que minhas poesias

já não fazem mais tanto sentido.

Eu vou sair por aí, caminhar, pensar mas não irei escrever, eu irei viver.

Viver cada dia, sentir cada brisa do vento em meu rosto, caminharei até onde eu aguentar.

Mas vou voltar, pois apenas estou saindo um pouco para relaxar.

Pois agora é hora de pôr um pouco minha armadura de lado.

Eu quero viver sem um certo peso, quero estar leve, talvez um pouco nu, mas, quero retornar para sempre lhe escrever.

Sobre os sentimentos, escrever sobre os pensamentos, escrever sobre os detalhes da beleza da alma humana.

Enquanto isso fiquem com as estrelas e a lua, fiquem com as lembranças das minhas linhas do poeta apaixonado.

Pois, estarei saindo para daqui algum tempo, voltar e escrever sobre o que mais amo fazer.

Explicar sobre o sentimento infinito de amar sem o medo de errar.

Luis Paulo de Assis Pereira
Enviado por Luis Paulo de Assis Pereira em 14/10/2019
Reeditado em 02/07/2020
Código do texto: T6769583
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