A negação do porvir
"Entre os loucos, eu danço
Entre os inadequados, eu vivo
Entre os inconformados, habito.
Num lodo profundo afundo e ressurjo diariamente.
Entre a dor de estar vivo e o grito para continuar vivo,
Encaro-me,
Rasgo-me,
Morro e renasço
E mostro para o mundo e quem dúvida
Que minha mudança é contínua
E que a Morte para me levar
Terá que me enfrentar todos os dias
Num campo de batalha que chamo
De tentar sobreviver a quem não quero ser,
Mas eu preciso ser."