PASSAGEIRA

No grande vagão desse trem chamado Vida

Ora sou maquinista, ora passageira

Há paisagens verdes e gente oprimida

E versos soltos, poesia estrangeira

Nas passagens e caminhos diversos

Pego-me em passos curtos e sentimentos largos

Transitando entre seres vivos e prosa, versos

Deparando-me com rejeições, prazer e afagos

Meus caminhos são guiados pelo universo

E há estradas com desvios que anseio pegar

A passagem por esse planeta, esse multiverso

É pergunta e resposta de onde vamos chegar

E na longa caminhada há muitas descobertas

E na estrada da vida há muito que fluir

E vem a seca, vem a cheia, vem portas abertas

Alegria abraçada à tristeza no momento de partir.

Éryka Patrícia Ramos Pereira (Caruaru/PE)

Eryka Vasconcelos
Enviado por Eryka Vasconcelos em 06/10/2019
Código do texto: T6763010
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