ROGAR DE CLEMÊNCIA
Nas minhas noites de insônias
Descanso nas orações
Deslembro as cerimônias
E canto também canções.
Uma noite eu estava triste
E não consegui dormir
Foi quando senti que existe
Sofrer por trás do sorrir.
Sem dormir fui ver a aurora
Um arsenal divinal
Frutos dos tempos de outrora
De o meu abismar matinal.
O alvorecer jazia fresco
Numa árvore repousei
Der repente um galho seco
Tombou e assustado fiquei.
Foi triste aquela ocorrência
Porque tinha um ninho lá
Dentro um rogar de clemência
De um bebê sabiá.
Com carinho e entristecido
Peguei o ninho com a mão
Salvei o bebê do ocorrido
Com regozijo e emoção.
Depois do susto passado
Fechei meus olhos e orei
Comovido e emocionado
Pela vida que salvei.