ROGAR DE CLEMÊNCIA

Nas minhas noites de insônias

Descanso nas orações

Deslembro as cerimônias

E canto também canções.

Uma noite eu estava triste

E não consegui dormir

Foi quando senti que existe

Sofrer por trás do sorrir.

Sem dormir fui ver a aurora

Um arsenal divinal

Frutos dos tempos de outrora

De o meu abismar matinal.

O alvorecer jazia fresco

Numa árvore repousei

Der repente um galho seco

Tombou e assustado fiquei.

Foi triste aquela ocorrência

Porque tinha um ninho lá

Dentro um rogar de clemência

De um bebê sabiá.

Com carinho e entristecido

Peguei o ninho com a mão

Salvei o bebê do ocorrido

Com regozijo e emoção.

Depois do susto passado

Fechei meus olhos e orei

Comovido e emocionado

Pela vida que salvei.

José Maria
Enviado por José Maria em 01/10/2019
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