FRONTEIRAS

Um eu sem mim...

Retrato sem moldura,

O tempo que usura

Até um além sem fim.

Um mim sem eu...

Entre o nada e o tudo

Uma fronteira ao cubo

Desse mundo fariseu.

Premissa e lados opostos

Da ignorância e da cultura

E o antagonismo perdura...

Os espectros são expostos

Sem “eu”, sempre sem mim;

Riso e choro, fronteiras assim!

DE Ivan de Oliveira Melo

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 30/09/2019
Código do texto: T6758069
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