VIDA

MEU SILÊNCIO

Num tempo sem respostas aparo as arestas!

No silêncio digo tudo, o que, quero e, o que, não quero!

Meu silêncio é sabedoria, e sem perder a empatia

Observo de fora, o que, está ruim por dentro!

Preferível guardar-se das fofocas, que, afundar nelas

As mágoas e rancores das dores maldosas!

O tempo e as distâncias dizem tudo pelo silêncio...

Sem entrar nos méritos das questões

Sigo na minha paz, e, sem comprometimentos,

Sei que, pode haver envolvimentos, mas,

Minha compreensão será sempre silente

Nas questões pendentes... Inconsequentes!

O que vem debaixo não me atinge, pois,

Estou superior e vacinado nessa cultura!

Minha educação e fé levam-me a ser bom,

Porém, não bobo nem ignorante quanto...

Percebo ainda, que, à distância, os dissabores

De vidas embriagadas pelo orgulho, e, pelo poder...

Pelo possuir, e, pelo dinheiro no mundo de marinheiro!

Em cada porto, uma confusão a macular o coração!

A cada cerveja ingerida, uma fofoca inserida!

Assim, a ferida vai aumentando, e, a paz afugentando!

Família ausente na discriminação própria de uma cultura,

E, sem estrutura, as ameaças de violência, e, estupidez

Vão corroendo relações de amizades e integração!

Portanto, no meu silêncio digo tudo sem abrir a boca!

Não durmo de toca, e, estou atento aos desalentos

Criados pela hipocrisia sem idiossincrasias...

Minhas respostas são silentes, e, consequentes,

E, entrementes sou sábio na tolerância dessas discrepâncias!

No frigir dos ovos aparo as arestas com meu silêncio...

Fico no meu canto em paz, e, sem aborrecimentos...

Apraz-me viver na fé, e, na intimidade com Deus!

E rezo, para que, no além mar distante as coisas acalmem-se...

E, o bom senso dê lugar à razão, que, a família pede!

Sem amor nada se mede... Nada procede nem se consegue!

Jose Alfredo

Jose Alfredo
Enviado por Jose Alfredo em 23/09/2019
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