Incógnita

Senhora, estas flores morreram,

Não vão nascer novamente,

Um dia que elas cresceram,

Souberam que não viveriam eternamente.

Suas pernas tiveram trabalho,

Mas que andavam para morrer,

Questionava o porquê de o mundo estar sempre parado,

E se a vida é só um sobreviver.

Senhora, as mesmas duvidavam da eternidade,

Já que de nada sabiam quando pensavam o contrário,

Não viam em nenhuma alma na terra, a santidade,

E escureceram suas visões enquanto temerários.

Mas será que elas renascem em outra vida,

Como pôr seus olhos em outra rosa?

Vai agradecer pela dura vida que tinha,

E nascer num paraíso que para ter, tanto chora?

Senhora, ela se vai e não irá voltar,

Para dizer para os vivos o que é real,

Se tornará ela um ser celeste a soar,

Ou irá se dissolver e saber que tudo era irreal?

Samuel Oliveira da Costa
Enviado por Samuel Oliveira da Costa em 23/09/2019
Reeditado em 23/09/2019
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