Incógnita
Senhora, estas flores morreram,
Não vão nascer novamente,
Um dia que elas cresceram,
Souberam que não viveriam eternamente.
Suas pernas tiveram trabalho,
Mas que andavam para morrer,
Questionava o porquê de o mundo estar sempre parado,
E se a vida é só um sobreviver.
Senhora, as mesmas duvidavam da eternidade,
Já que de nada sabiam quando pensavam o contrário,
Não viam em nenhuma alma na terra, a santidade,
E escureceram suas visões enquanto temerários.
Mas será que elas renascem em outra vida,
Como pôr seus olhos em outra rosa?
Vai agradecer pela dura vida que tinha,
E nascer num paraíso que para ter, tanto chora?
Senhora, ela se vai e não irá voltar,
Para dizer para os vivos o que é real,
Se tornará ela um ser celeste a soar,
Ou irá se dissolver e saber que tudo era irreal?