A MINHA VIDA NO ROSTO DE SETEMBRO
A porta aberta por onde eu entrei,
A que escolhi para chegar ao mundo.
Pois eu olhei nos olhos de Setembro,
Vi o começo de um novo tempo.
Eu vi as flores se espreguiçando,
A primavera se insinuando,
O sol ameno, as conclusões chegando
Tive vislumbres de finais de ano.
A minha alma se enamorou
De um setembro que me convidou
A abrir os olhos da primeira vez
Que aqui cheguei, e tudo começou.
Setembro tem minha primeira lágrima,
A mim, a vida se abriu em dádiva,
E eu colhi as flores de setembro
E suas cores, seus encantamentos.
Será tão lindo, se quando eu me for,
Setembro, num último gesto de amor,
Me recolher bem generosamente
E me guardar, como a uma semente.
A porta aberta por onde eu entrei,
A que escolhi para chegar ao mundo.
Pois eu olhei nos olhos de Setembro,
Vi o começo de um novo tempo.
Eu vi as flores se espreguiçando,
A primavera se insinuando,
O sol ameno, as conclusões chegando
Tive vislumbres de finais de ano.
A minha alma se enamorou
De um setembro que me convidou
A abrir os olhos da primeira vez
Que aqui cheguei, e tudo começou.
Setembro tem minha primeira lágrima,
A mim, a vida se abriu em dádiva,
E eu colhi as flores de setembro
E suas cores, seus encantamentos.
Será tão lindo, se quando eu me for,
Setembro, num último gesto de amor,
Me recolher bem generosamente
E me guardar, como a uma semente.