Lembranças.
A poeira no móvel,
tentando esconder a lembrança.
Da foto velha na estante,
Da criança sorridente.
Parece que os sóis de antes,
Eram mais brilhantes.
Assim como a felicidade,
Mais intensa.
As cores do dia eram mais fortes,
Assim como os dias,
Passavam mais lentamente.
Me lembro como se fosse hoje,
De que me achava infinito.
Não me perguntava sobre coisas distantes,
Nem quantos anos eu poderia viver.
A simplicidade me encantava,
E como uma criança boba,
Eu apenas vivia.
Hoje a felicidade é uma breve poesia,
Onde nem sempre todos os versos se encaixam.
Hoje não tenho fórmulas mágicas,
Para solucionar os meus problemas ´´gigantes´´.
Hoje só tenha essa estante,
Toda empoeirada, tentando esconder os momentos que tive.