Esperança
Soneto
Esperança
Hoje nas entrelinhas escreverei… paixão.
Juras, saudades, momentos, lembranças.
Sonhos ainda não vividos. Dor, desilusão.
Num pretérito esvaecido cicatrizes de infância.
*
O tempo que fora; sangrara, sangra, o coração.
Sonhei em dar-te, amor eterno, uma aliança.
Áureos tempos… profunda; intensa ilusão.
Nas entrelinhas permanece, fio de esperança.
**
Partira minha doce mocidade ficara saudade.
Resta-me ainda, sonhar… Lutar… Acreditar…
Nessa insana espera encontrei, a tal, felicidade.
***
Hoje vivo a doce ilusão do gamar, do apaixonar.
Não há mais o frescor da idade, da vitalidade.
Reacendamos a chama, há tempo ainda pra se amar.
Adilson Tinoco
O Poeta das flores!
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