LEVEZA
(Ps/483)
Na superfície, ondulada ,
Das vagas,
Me percebo nas horas,
Absorta,
Em transparência cristalina,
Espelho, diáfano, de mim!
Relevo e matizes se fundem,
Belos, intocáveis seduzem
Olhares domados, o ínfimo
Sentido, da hora, que assiste!
Profícuos momentos!
Falhas, descem às águas
Submergindo, alvas, em esperança
Em novos sentidos, sem angústias!
Brilha o ser sem saber
No cansaço do seu existir
Que reina e brilha em si
Um querer, do seu esperar,
Uma alegria ausente,
Prestes a vivê-la na
Transparência do sonho,
Meramente, adormecido,
Entre o abismo do ser
e do viver!