Anônimo
Feito um rio que nunca é o mesmo
Um ano após outro, sinto meu curso mudar
Ao nascermos, morremos aos dias
Na ilusão que é a vida, vendo o tempo passar
Oportunidades emergem
Nos cabe agarra-las, vivenciá-las e aproveitar
Infelizmente minha capacidade de abrir portas
Foi proporcional ao descaso por deixa-las fechar
Não foram uma cinco ou dez vezes
Em que simples revezes me fizeram desviar
De caminhos fadados ao fracasso
Me dando outra chance de recomeçar
Este é meu hoje, meu aqui e agora
Ainda sinto o la fora pronto a me sabotar
Ansiedade, expectativas perdidas
A vida em família, preso em uma Ilha
Meu ego a gritar.
Só busco em mim sinceridade...
E mesmo que empate
Por hoje vai funcionar.