Quando?
Quando eu ouvir sem julgamentos ou preconceitos
Talvez eu me torne sábio.
Quanto empaticamente sentir e meu ego exaurir
Talvez seja menos sádico.
Quando eu não subjugar a minha paz
Para me sentir entediado
Quando as dádivas do presente
Não forem ofuscadas pelas mágoas do meu passado
Talvez eu possa vencer meus temores
Curar meus amores, ser feliz afinal...
Quando eu me for desse mundo,
Humano e imundo de plano mortal
Quando for tempo, quando for hora
Quando for cedo... quem vai saber?
Num dia mórbido... fora do tempo,
Quando for tarde... mas há de ser!