Medo...
A muito sufoco o desespero.
Desespera-me a vida.
Contido em mim há medo.
Dá-me medo viver!
Mas vivo! Não tem jeito!
É viver ou viver!
Mas do que minh'alma
vestida de corpo tem medo?
O que não me cabe por hora saber,
que causa-me medo?
Medo! Medo! Medo!
Ainda assim... ator da vida, artífice,
improviso, sou bom nisso e cativo
público... privado escondo de todos
o meu medo...